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Política de Verdade

Política de Verdade

30
Jun09

É melhor rir, para não chorar!

Política de Verdade

Portal para transparência nas obras públicas adjudicado sem concurso.
O Instituto da Construção e Imobiliário (InCI), organismo público que ficou elaborou o Código dos Contratos Públicos em nome da transparência e do rigor no uso dos dinheiros públicos, entregou o desenvolvimento de um portal à Microsoft, num contrato sem concurso público e onde já há derrapagens, avança o Público.

 

Jorge Fonseca Dias, no Psicolaranja.

 

27
Jun09

Habemus Provedor

Política de Verdade

O impasse que durou um ano em torno da sucessão do Provedor de Justiça foi responsabilidade directa de dois intervenientes: José Sócrates e Manuela Ferreira Leite. Ambos achavam que tinham direito a escolher o próximo Provedor, que possuíam o direito àquela fatia específica do espólio institucional do Estado que, para mais, trazia um brinde acoplado: uma inerência no órgão consultivo do Presidente da República.

Durante este último ano, Nascimento Rodrigues, com enorme sacrifício pessoal e com uma raríssima noção de serviço público foi-se aguentando no cargo até que, saturado, bateu com a porta, forçando um entendimento, devolvendo o futuro da Provedoria às mãos do Parlamento. O processo não dignificou a classe política e, sobretudo, os dois partidos que sempre comandam os destinos da governação. Sócrates achou que ia vergar a determinação de MFL lançando a candidatura de Jorge Miranda, contando com a adesão e os votos do PSD no Parlamento. Mas MFL não transigiu e optou por apoiar uma candidatura própria, adivinhando-se logo o chumbo de ambas, porque nestas coisas ou bem que o Bloco Central se entende, ou então nada se faz nem anda para a frente.

As insistências de Cavaco Silva parece que surtiram efeito e, soube-se hoje, Alfredo José de Sousa é o nome que ambos os partidos vão submeter a votação parlamentar. Embora tenha demorado um ano, o PSD acaba por ganhar esta guerra.

A ideia que fica na espuma das notícias é a de que o PSD sempre procurou o consenso, mas que Sócrates e o PS da maioria absoluta optaram por impor uma solução unilateral. A somar à recente questão dos grandes investimentos, esta é mais uma que, para a opinião pública, resulta muito bem a favor do PSD.

 

José d'Aguiar, no Corta-fitas

25
Jun09

Em forma!

Política de Verdade

 

Está em forma Manuela Ferreira Leite. Ontem, uma grande entrevista, que meteu José Sócrates no seu devido lugar. Passa uma imagem de seriedade e determinação, não nos dá as lengalengas do costume, típicas dos políticos que quando não querem dizer nada, falam de tudo.

Dá confiança. Falou em esperança! É o que nos falta...

 

Diogo Agostinho, Mel e Paixão.

25
Jun09

Mudasti!

Política de Verdade

Qual deles é o verdadeiro? O autêntico? O real? O primeiro-ministro que enfrenta as manifestações, que energeticamente grita aos portugueses só há um caminho, ou o primeiro-ministro delico-doce que agora até adia projectos que, segundo ele, há poucas semanas eram inadiáveis?

A noite das eleições europeias deu à luz um "novo" e piedoso José Sócrates. Um José Sócrates light, um histórico arrogante que pede aos portugueses que lhe concedam o estatuto de arrependido. Nasceu um falso tímido que percebeu de supetão que a lata, o descaramento e a teimosia com que encara os problemas do país conduziram-no a um forte castigo público.

Sócrates e o seu Governo socialista, durante quatro anos e alguns meses, não resolveram quase nada. Optaram claramente pelo lado errado de fazer política. Para Sócrates, governar foi sinónimo de anunciar. Para o Governo Socialista, governar foi esconder verdades, encontrar desculpas, pretextos e culpados para os seus próprios falhanços. Quatro anos e alguns meses em que na saúde, na educação, na justiça, na segurança, no emprego, na economia nada melhorou, bem antes pelo contrário. Todos os índices afirmam, infelizmente, um Portugal mais pobre, menos solidário e com menos esperança. A verdade é que Sócrates falhou, as suas políticas falharam.

O Governo socialista esgotou-se. Está à vista de todos que o primeiro-ministro se preocupa mais em disfarçar os erros do que em governar o país.

E a este primeiro-ministro, especialista em disfarçar que vai a eleições depois do Verão; com novas promessas de amanhãs melhores, de empregos ao virar da esquina, de obras públicas mal explicadas, próprias de novos-ricos sem a noção do real e do ridículo. A este José Sócrates recauchutado de governante piegas e de coração partido, uma espécie de contrafacção de António Guterres que se prepara para vir a palcos espectaculares de comícios produzidos para pedir votos aos portugueses. Sócrates ganhava com toda a certeza um concurso de mestre do disfarce, pode até ganhar um lugar de actor numa qualquer novela, mas o que é certo é que Sócrates já perdeu a confiança dos portugueses e a capacidade de governar. O que é curioso é Sócrates não ter percebido que a forma instantânea e de lágrimas de crocodilo com que se apresentou aos portugueses, trocando de estilo e de comportamento, é a prova dos nove para quem ainda tinha dúvidas, estamos perante um primeiro-ministro sem convicções, que não é autêntico e que adapta a imagem às suas necessidades eleitorais. Mas Sócrates não mudou para melhor, não mudou sequer, Sócrates continua a disfarçar até que os portugueses lhe tirem a máscara.

 

Luís Campos Ferreira, JN

21
Jun09

O manifesto

Política de Verdade

As reacções ao manifesto dos 28 economistas revelam o desespero do Partido Socialista, e também daquela esquerda que vê no investimento público a qualquer preço a salvação do país. Uns dedicaram-se a acusar os subscritores de apego ao poder, ao verem nisto uma manobra de se aproximarem às teses defendidas por Manuela Ferreira Leite desde que chegou a líder do PSD. Nesta tese ilusória, acredita-se que estes economistas vêem que o PSD pode chegar ao poder, e desta forma procuram ganhar os bons créditos de um possível futuro governo. Só por pura imaginação se pode imaginar que homens como Henrique Neto, Silva Lopes, Medina Carreira ou Augusto Mateus (já para não falar em muitos outros) se envolveriam numa iniciativa destas apenas por desejo de proximidade com o poder. Além que acusar os subscritores, muitos deles da área do Partido Socialista, de estarem a fazer um frete a Manuela Ferreira Leite, é puramente ridículo. Outros têm tentado retirar credibilidade aos nomes apresentados, por terem sido ministros de outros governos, muitos deles do Partido Socialista. As críticas têm-se centrado na crítica aos subscritores, e não à sua posição propriamente dita.Talvez porque não conseguem colocar em causa a competência dos subscritores.

 

É óbvio que este manifesto nasceu da convicção que estes economistas têm que avançar neste momento, de grave crise económica e com o endividamento externo a atingir números assustadores, para a construção de o novo aeroporto de Lisboa, para o TGV ou para a 3ª auto-estrada Porto-Lisboa seria catastrófico para o país. Depois desta tomada pública, restam poucas pessoas fora da área socrática a defender estas construções no imediato. Isto, claro, exceptuando as empresas do sector de construção civil, por motivos óbvios.

 

19
Jun09

Obrigado sr. "engenheiro"!

Política de Verdade

Fui um dos muitos Portugueses que assistiu na SIC á entrevista de José Sócrates. Tinha grande curiosidade em perceber qual seria a estratégia a seguir pelo PS após uma derrota que os fez passar de pretendentes a uma maioria absoluta a partido em sério risco de perder as eleições. Devo confessar que não estava á espera do que assisti!


 

Depois de quatro anos de um primeiro-ministro arrogante, convicto do seu caminho (por muito errado que ele seja), que explodia com facilidade quando provocado, muitas vezes grosseiro, tivemos perante nós um homem a usar e abusar de uma pretensa humildade, querendo passar uma imagem de compreensão, muitas vezes fingindo não compreender o porquê de tantas criticas a um homem que tanto faz pelo país (pelo menos na sua óptica).

È perfeitamente natural e aceitável que após uma derrota da dimensão da que sofreu, José Sócrates tente mudar de postura, deve ser isso que os seus assessores lhe recomendaram, mas do que eu, e creio que a maioria dos portugueses, não estávamos á espera era daquele exagero. José Sócrates quis encarnar um papel, mas exagerou, revelando péssimos dotes de actor (quem diria!!!), e passando uma imagem de falsidade, de embuste, que lhe sairá muito cara nas eleições. Porque ou Sócrates insiste na postura na esperança de que todos sejamos inocentes o suficiente para cair no logro, ou Sócrates volta ao estilo prepotente que tão maus resultados deu.

O certo é que o primeiro-ministro se colocou entre a espada e a parede, e ainda bem para o país. Na são Caetano á lapa devem ter adorado a entrevista. Eu sei que adorei. Obrigado sr. "engenheiro".

19
Jun09

Mais uma Vitória do PSD e de MFL

Política de Verdade

 

Depois de ter considerado a execução do projecto dos comboios de alta velocidade, como sendo "uma prioridade política" do actual Governo, Mário Lino volta agora atrás, dizendo que  "o andar normal das coisas leva a que só na próxima legislatura, lá para Outubro, haja condições, nunca antes, para assinar o contrato de concessão".

 

Este recuo do Governo, do Ministro e do Partido Socialista demonstra 3 factos distintos:

 

1º) O Governo de José Sócrates reconhece não ter legitimidade para adjudicar quaisquer mega investimentos até à realização das eleições legislativas, em virtude dos últimos resultados eleitorais e da dúvida presente na larga maioria dos portugueses, face aos custos e benefícios deste projecto.

 

2º) Mário Lino ficará para sempre marcado como o responsável político, que afirma ter certezas quanto à localização e datas a fixar na realização de uma "mega obra", sem que esta alguma vez venha a ser concretizada nos moldes que idealizou.

 

3º) O Partido Socialista é neste momento um partido com medo, sem rumo e confuso, entre a antiga arrogância da liderança de José Sócrates, transformada agora numa falsa humildade, perante todos os portugueses que se sentem lesados com os 4 anos de propaganda política, de falsas reformas, de más políticas e de promessas não cumpridas, que conduziram o país para a realidade precária de muitos cidadãos.

 

Este recuo de José Sócrates é uma vitória de Manuela Ferreira Leite. Esta é principal conclusão política a retirar. E com esta "Política de Verdade" , não haja dúvida que o PSD corre hoje "a alta velocidade" para um grande resultado nos próximos actos eleitorais.


Luís Nogueira, no Psicolaranja.

17
Jun09

Eleições Europeias: Oportunidade de corrigir um enorme erro e recuperar o tempo perdido

Política de Verdade

Nos finais de 2004, na sequência da substituição de Durão Barroso por Santana Lopes na chefia do Governo, essa misteriosa e incompreendida personagem supostamente importante na construção de um país moderno que hoje (mal)vivemos, que é Jorge Sampaio, decidiu cometer um dos mais violentos, contra-producentes e incompreendidos actos políticos da nossa democracia.
A leviandade de Jorge Sampaio, pouco digna de tão alto representante do Estado, acabaria por acarretar a Portugal uma verdadeira calamidade, cujas consequências estamos hoje a pagar e, pior ainda, restarão avolumadas para os nossos filhos.
Bastaram poucos anos para confirmar o fiasco político de Jorge Sampaio e o mal que causou ao país, por ter pretendido deixar o PS no Governo a qualquer custo, sobrepondo os interesses partidários aos de Portugal. O país chegou no entanto rapidamente à conclusão que o homem dos Prada e dos fatos caros adquiridos nas lojas da moda dos EUA poderia ser quanto muito um sofrível porteiro da Presidência do Conselho de Ministros, mas nunca um razoável Primeiro-Ministro.
Os portugueses sentiram-se traídos pelo PS e disseram nas eleições europeias que não estão disponíveis para aguentar governantes bem vestidos frente ao teleponto mas ocos e sem substância interior, ainda por cima arrogantes e prepotentes, fruto dessa falta de essência mínima que seria exigível e que conduz, pelo contrário, ao medo da aproximação ao mais comum dos eleitores como nós.
Não é a primeira vez que o afirmo quanto aos membros deste Governo, a começar pelo Primeiro-Ministro e descendo por aí fora em toda a cadeia hierárquica da Administração Pública de confiança do actual Governo: a arrogância demonstrada ao longo deste últimos 4 anos significa, no mínimo, uma elevada dose de incompetência técnica e política, para além de uma enorme falta de carácter e de formação valorativa de base de quem no fundo tem medo de ser contestado, contrariado, de discutir e defender as suas (supostas)ideias e opções políticas.
Simplesmente porque as mesmas não têm defesa, a não ser pela força do exercício da autoridade governativa, que mais cedo ou mais tarde, cai por terra, tal como aconteceu a todo o exercício abusivo de autoridade, não legitimada.
 

José Palma Rita, no Largo das Alterações

16
Jun09

Mais uma Vitória do PSD e de MFL

Política de Verdade

Depois de ter considerado a execução do projecto dos comboios de alta velocidade, como sendo "uma prioridade política" do actual Governo, Mário Lino volta agora atrás, dizendo que "o andar normal das coisas leva a que só na próxima legislatura, lá para Outubro, haja condições, nunca antes, para assinar o contrato de concessão".

Este recuo do Governo, do Ministro e do Partido Socialista demonstra 3 factos distintos:

1º) O Governo de José Sócrates reconhece não ter legitimidade para adjudicar quaisquer mega investimentos até à realização das eleições legislativas, em virtude dos últimos resultados eleitorais e da dúvida presente na larga maioria dos portugueses, face aos custos e benefícios deste projecto.

2º) Mário Lino ficará para sempre marcado como o responsável político, que afirma ter certezas quanto à localização e datas a fixar na realização de uma "mega obra", sem que esta alguma vez venha a ser concretizada nos moldes que idealizou.

3º) O Partido Socialista é neste momento um partido com medo, sem rumo e confuso, entre a antiga arrogância da liderança de José Sócrates, transformada agora numa falsa humildade, perante todos os portugueses que se sentem lesados com os 4 anos de propaganda política, de falsas reformas, de más políticas e de promessas não cumpridas, que conduziram o país para a realidade precária de muitos cidadãos.

Este recuo de José Sócrates é uma vitória de Manuela Ferreira Leite. Esta é principal conclusão política a retirar. E com esta "Política de Verdade" , não haja dúvida que o PSD corre hoje "a alta velocidade" para um grande resultado nos próximos actos eleitorais.

 

 

16
Jun09

Não, o problema não é a arrogância

Política de Verdade

Li nos jornais dos últimos dias que os eleitores afinal não gostam da arrogância e do estilo autoritário do Primeiro-Ministro (além de ter lido que Sócrates havia contrariado o seu 'mito de invencibilidade', coisa que, tendo em conta que Sócrates e o seu PS já tinham perdido nesta legislatura em eleições autárquicas e presidenciais, só podia existir na cabecinha sedenta de mitos de alguns jornalistas). (Matéria que daria para outro post é a forma diferente como os jornalistas e opinadores dos jornais subitamente adoptaram para tratar o PS e Sócrates; quem os lê até pensa que há duas semanas não escreviam os textos mais absurdamente bajuladores nas polegadas de colunas que lhes eram atribuídas).
Voltando à arrogância e ao ar autoritário, nada mais errado. Nunca os eleitores portugueses se zangaram com alguém devido à arrogância ou a um certo pendor autoritário. Nem, como no caso de Sócrates, em que este último é preocupante e levou a constrangimentos vários da liberdade dos cidadãos (cartão único, chip nos automóveis, super-polícia, rédea curta para a comunicação social, processos a jornalistas, e um largo etc.). Os eleitores gostaram da arrogância de Cavaco Silva (aquele frase que não se sabe se foi proferida - "eu nunca me engano e raramente tenho dúvidas", ou é ao contrário?- só incomodou os que elogiam a arrogância patológica de Francisco Louçã ou se divertem com o subproduto de Sócrates) e alguns até depositam esperanças na arrogância de Rui Rio. O que os eleitores não suportam é a falta de educação de Sócrates e sus muchachos. A forma grosseira e boçal como Sócrates trata os seus opositores políticos (incluindo aqueles que exercem mandatos que resultaram da contagem dos votos dos eleitores, como são os deputados à Assembleia da República, e que é, na realidade, um tremendo desrespeito pelos votantes dos seus opositores) não deixa de arrepiar qualquer pessoa com um mínimo de decência. Os eleitores também não apreciam a falta de sustentação para a dita arrogância. Se Sócrates tivesse sido, de facto, um reformador (em qualquer área que fosse); se Sócrates tivesse na realidade contribuído para melhorar os serviços de saúde e as escolas públicas; se Sócrates, resumindo, tivesse sido um bom governante - todos lhe perdoariam a arrogância. O que se desgosta em Sócrates não é apenas a arrogância, é mesmo a incapacidade governativa e que não o autoriza a evidenciar qualquer resquício de arrogância.

 

 

 

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