«Como social-democratas, daremos um papel central às questões de solidariedade, não apenas através do Estado, mas aproveitando as solidariedades primárias, das redes sociais e das instituições intermédias, para aliviar a pobreza de uma maneira mais circunstanciada e próxima daqueles que realmente precisam de ajuda, menos “burocrática” e abstracta, e portanto mais eficaz.
Encararemos a intervenção do Estado no domínio social com respeito pelo princípio da subsidiariedade, mais focada nas funções de regulação, financiamento e fiscalização, mais
descentralizada na implementação das políticas públicas, com vista a potenciar e articular agentes locais e autarquias, mais simples, sem exigências burocráticas desproporcionadas, e mais transparente.
Colocaremos a família na linha da frente das políticas de solidariedade social, convictos de que vários problemas sociais graves – pobreza, abandono e insucesso escolar, envelhecimento demográfico, criminalidade e delinquência juvenil, gravidez adolescente, isolamento e abandono dos idosos – só serão combatidos eficazmente com políticas públicas que valorizem o papel das famílias na estrutura da sociedade portuguesa.»
Programa Eleitoral do PSD, página 14
Paulo Marcelo, no "Jamais"